Ao andarem pelas quietas e indagáveis ruas da Gloomy city,dois garotos passavam por uma parada de ônibus, cuja haviam alguns cartazes com as letras gastas e semi apagadas,o chão daquele lugar era áspero, como se nem o mais macio dos algodões pudesse se acolher nele,os bancos caídos ao relento da fria calçada, mas apesar disso,havia um assento totalmente intacto,como se nada pudesse deteriorá-lo ou desgastá-lo.
Um dos rapazes parou em frente à área,e se lembrara de uma antiga e deploravelmente quase esquecida história que se pai um dia o contara sobre um garoto em que na face não se via nenhum tipo de expressão,todos ao seu redor reparavam isso,e alguns erroneamente o chamavam de “zumbi”,ele não tivera amigos e mais parecia nem se preoculpar com isso,sempre quieto,passara sempre dispercebido em meio às pessoas.
Apesar do estranho garoto quase nunca ser percebido,havia um fato corriqueiro,se via-o todos os dias ao anoitecer,na mesma parada de ônibus e no mesmo banco,mas nunca pegara nenhum veículo que passara,simplismente ficara sentado olhando para as estrelas, perdido em seu misterioso mundo,cujo ninguém se atrevia em imaginá-lo.
Num dia em que a chuva parecia mais rigorosa,não se via o garoto sentado na parada e nem na escola,na verdade,ele não tinha sido visto por ninguém.A escola atenciosa,ligara para a casa do faltoso e descobriu com a sua única parente viva a tia,infelizmente,a notícia que fora dada,foi entristecedora.
O rapaz havia desaparecido à noite de casa e sumiu como a poeira a qual era engolida facilmente pela neblina,a explicação para esse fato se devia a morte de sua mãe,ocorrida quando estivera esperando por um ônibus numa parada,e de repente teve um ataque cardíaco e fenecera no mesmo local.
Desde este fatídico dia, o garoto iria até a parada todos as noites,no dia de seu sumiço, completara um ano do triste dia em que perdera seu bem mais precioso,e o dia resplandecente se pôs no oeste,atrás das colinas dando o lugar para as sombras novamente e não se vira mais um jovem o qual vivera pensando num banco,sonhos, os quais talvez não pudessem mais serem alcançados... .
Por Alessandro Henrique
